Em defesa do Humano

09/07/2010 23:18

A FOME E A POBREZA CONTRASTANDO COM O DESCASO E O DESPERDÍCIO.

Sinopse: 25.000 pessoas morrem todos os dias devido à fome e à desnutrição. Este pequeno filme de 6 minutos mostra uma porção esquecida da sociedade. As pessoas que dependem da sobra dos outros para sobreviver. O que é inspirador é a esperança e a espiritualidade que estas pessoas tem. Isso é sobre a fome e a pobreza provocada pela globalização. Fatos reais.

Comida à la carte :

Director: Ferdinand Dimadura | Produtor: Ferdinand Dimadura 
País: Filipinas 

 

 

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ALÉM DE ENSINAR AS PESSOAS A ENFRENTAR MELHOR AS DIFICULDADES MATERIAIS NO MUNDO, QUE AÇÕES OS HARE KRISHNAS TEM PROMOVIDO PRA HUMANIDADE E PARA O MUNDO? 

O “movimento Hare Krishna” está sempre presente, tanto aqui no Brasil quanto em qualquer parte do mundo, em qualquer iniciativa para promover a paz nesse mundo. Não existe nenhum fator que faça restringir o diálogo inter-religioso e a participação lado a lado com outros grupos que comungam os mesmos ideais.

  

 Um programa, no entanto, vem sendo desenvolvido pelo movimento com incrível sucesso. Trata-se do “Food for Life” (Alimentos para vida). Este programa mundial está provendo alimentação para milhões de pessoas. Tem estado presente nas grande catástrofes, como as enchentes da Bengala e Bangladesh, terremoto no Gujarat, e outros acontecimentos sinistros pelo mundo. Outra grande atuação do “Food for Life” tem sido em diversos conflitos ocorridos recentemente. Durante a guerra na Iugoslávia, em Sarajevo, Kosovo, etc., assim como em várias repúblicas que antes eram partes da União Soviética, como Chechenia, Geórgia, etc., os devotos locais arriscaram suas vidas, em plena área dos bombardeios, para levar alimentos para uma população totalmente desamparada e dependente, exclusivamente, desse alimento. Foi registrado que as milícias de ambos os lados respeitavam sobremaneira esse serviço humanitário e poupavam as instalações dos devotos de bombardeios ocasionais.

Srila Prabhupada, o querido fundador do movimento, expressou um desejo que, hoje em dia, os devotos tentam por em prática. Ele disse que num diâmetro de pelo menos dez milhas em volta de um templo de Krishna não deveria ter a possibilidade de fome. Srila Prabhupada também escreveu um livro que vem sendo amplamente distribuído, intitulado “A Fórmula da Paz.”

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A Internacionalização do Mundo.
Show do ex-ministro de educação brasileiro nos EUA.

 
Cristovam Buarque:
- Durante debate em uma Universidade, nos Estados Unidos, fui questionado sobre o que pensava da internacionalização da Amazônia. O jovem americano introduziu sua pergunta dizendo que esperava a resposta de um humanista e não de um brasileiro. Foi a primeira vez que um debatedor determinou a ótica humanista como o ponto de partida para uma resposta minha.

De fato, como brasileiro eu simplesmente falaria contra a internacionalização da Amazônia. Por mais que nossos governos não tenham o devido cuidado com esse patrimônio, ele é nosso.

Respondi que, como humanista, sentindo o risco da degradação ambiental que sofre a Amazônia, podia imaginar a sua internacionalização, como também de tudo o mais que tem importância para a Humanidade.

Se a Amazônia, sob uma ótica humanista, deve ser internacionalizada, internacionalizemos também as reservas de petróleo do mundo inteiro. O petróleo é tão importante para o bem-estar da humanidade quanto a Amazônia para o nosso futuro. Apesar disso, os donos das reservas sentem-se no direito de aumentar ou diminuir a extração de petróleo e subir ou não o seu preço. Os ricos do mundo, no direito de queimar esse imenso patrimônio da Humanidade.

Da mesma forma, o capital financeiro dos países ricos deveria ser internacionalizado. Se a Amazônia é uma reserva para todos os seres humanos, ela não pode ser queimada pela vontade de um dono, ou de um país. Queimar a Amazônia é tão grave quanto o desemprego provocado pelas decisões arbitrárias dos especuladores globais. Não podemos deixar que as reservas financeiras sirvam para queimar países inteiros na volúpia da especulação.

Antes mesmo da Amazônia, eu gostaria de ver a internacionalização de todos os grandes museus do mundo. O Louvre não deve pertencer apenas à França. Cada museu do mundo é guardião das mais belas peças produzidas pelo gênio humano. Não se pode deixar esse patrimônio cultural, como o patrimônio natural amazônico, seja manipulado e destruído pelo gosto de um proprietário ou de um país. Não faz muito, um milionário japonês, decidiu enterrar com ele um quadro de um grande mestre. Antes disso, aquele quadro deveria ter sido internacionalizado.

Durante o encontro em que recebi a pergunta, as Nações Unidas reuniam o Fórum do Milênio, mas alguns presidentes de países tiveram dificuldades em comparecer por constrangimentos na fronteira dos EUA. Por isso, eu disse que Nova York, como sede das Nações Unidas, deveria ser internacionalizada. Pelo menos Manhatan deveria pertencer a toda a Humanidade. Assim como Paris, Veneza, Roma, Londres, Rio de Janeiro, Brasília, Recife, cada cidade, com sua beleza especifica, sua história do mundo, deveria pertencer ao mundo inteiro.

Se os EUA querem internacionalizar a Amazônia, pelo risco de deixá-la nas mãos de brasileiros, internacionalizemos todos os arsenais nucleares dos EUA. Até porque eles já demonstraram que são capazes de usar essas armas, provocando uma destruição milhares de vezes maior do que as lamentáveis queimadas feitas nas florestas do Brasil.

Nos seus debates, os atuais candidatos à presidência dos EUA têm defendido a idéia de internacionalizar as reservas florestais do mundo em troca da dívida. Comecemos usando essa dívida para garantir que cada criança do mundo tenha possibilidade de ir à escola. Internacionalizemos as crianças tratando-as, todas elas, não importando o pais onde nasceram, como patrimônio que merece cuidados do mundo inteiro. Ainda mais do que merece a Amazônia. Quando os dirigentes tratarem as crianças pobres do mundo como um patrimônio da Humanidade, eles não deixarão que elas trabalhem quando deveriam estudar; que morram quando deveriam viver.

Como humanista, aceito defender a internacionalização do mundo. Mas, enquanto o mundo me tratar como brasileiro, lutarei para que a Amazônia seja nossa. Só nossa.


(*) Cristovam Buarque (
foto: Carlos Eduardo/Folha Imagem), 58, doutor em economia e professor do Departamento de Economia da UnB (Universidade de Brasília), foi governador do Distrito Federal pelo PT (1995-98). Autor, entre outras obras, de "A Segunda Abolição" (editora Paz e Terra).


Nota: O artigo foi publicado no Globo e no Correio Brasiliense, no final de 2000. O fato em si ocorreu em Setembro de 2000 em Nova York, durante o State of The World Forum.

Texto extraído do site: https://www.jornaldapaulista.com.br/site/page.php?key=502

 


 

 

MOMENTO DE ORAÇÃO

Meu Deus!
Se me deres a fortuna, não me tires a felicidade;
se me deres a força, não me tires a sensatez;
se me for dado prosperar, não permita que eu perca a
modéstia,
conservando apenas o orgulho da dignidade.


Ajuda-me a apreciar o outro lado das coisas,
para não enxergar a traição dos adversários,
nem acusá-los com maior severidade do que a mim mesmo.
Não me deixes ser atingido pela ilusão da glória,
quando bem sucedido e nem desesperado quando sentir
insucesso.
Lembra-me que a experiência de um fracasso
poderá proporcionar um progresso maior.


Ó Deus!
Faz-me sentir que o perdão é maior índice da força,
e que a vingança é prova de fraqueza.
Se me tirares a fortuna, deixe-me a esperança.
Se me faltar a beleza da saúde, conforta-me com a
graça da fé.
E quando me ferir a ingratidão e a incompreensão dos
meus semelhantes, cria em minha alma a força da desculpa e
do perdão.
E finalmente Senhor, se eu Te esquecer, 
te rogo mesmo assim, nunca Se esqueças de mim! 

HARE KRSNA, HARE KRSNA, KRSNA KRSNA, HARE HARE

HARE RAMA, HARE RAMA, RAMA RAMA, HARE HARE

Por misericórdia Senhor, ocupa-me em Vosso Transcendental Serviço Amoroso.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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